O estilo tradicional.
Trata-se de uma partida realizada geralmente ao redor de uma mesa, vindo daí o
termo RPG de mesa. Normalmente utilizam-se apenas os livros, dados e fichas (ou
planilhas) de personagens para que o jogo se desenvolva na imaginação dos
jogadores através das relações entre personagens. Quem controla o universo onde
os jogadores representam seus personagens é o chamado Mestre, Narrador ou GM
(Grande Mestre). Cabe a ele as atribuições de contar a história e agir como
juiz, ao mesmo tempo em que representa todos os personagens do jogo que não são
controlados pelos jogadores, os chamados Npcs[1].
Neste tipo de RPG é dado
ênfase à imaginação. Uma partida de RPG de mesa implica que o mestre narre uma
aventura, enquanto os jogadores, através de seus personagens, interfiram no
desenrolar da história, mudando o enredo inicialmente proposto pelo próprio
Mestre do jogo.
O RPG é jogado verbalmente. O mestre descreve a
situação e diz aos jogadores o que seus personagens vêem e ouvem. Os jogadores
então descrevem o que eles estão fazendo para vencer o desafio. O Mestre
descreve o resultado conseguido com estas ações e assim por diante (JACKSON,
1994, p. 08, grifo do autor).
Basicamente, trata-se de um grupo onde alguém conta uma história.
Entretanto, oferecendo aos ouvintes a possibilidade de saírem da passividade e
interagirem, modificando o desenrolar dos acontecimentos.
[1] Os Npcs
(Non Player Characters) são todos os
personagens de uma história que não são controlados pelos jogadores, sendo
controlados pelo narrador. São como os coadjuvantes de um filme, enquanto os
personagens dos jogadores são como os personagens principais. Muitas vezes
servem apenas para “guiar” os jogadores, fornecendo pistas sobre a trama e os
objetivos do jogo.
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