Outra
exploração bastante comum para as potencialidades do RPG na educação é com
relação aos temas transversais. Um bom exemplo foi desenvolvido pela Fundação
Roberto Marinho com o muito bem elaborado RPG educacional Tom do Pantanal, desenvolvido com regras, temática,
informações complementares e aventuras prontas para se jogar em sala de aula. “Esta
aventura é um exemplo do RPG aplicado à educação. Há vários outros formatos de
aventuras e todos preveem facilidades para o trabalho com grupos grandes, de
até 40 participantes” (p. 11). Outro resultado desta
parceria é o excelente Aventuras nas
Florestas Tropiciais do Projeto Tom
da Mata, de 2001. Nele, várias histórias, temas e possibilidades trans e
interdisciplinares são apresentados e prontos para aplicação em sala de aula.
Eu considero que o
RPGista aprende a conhecer além do que lhe é oferecido. Por meio do imaginário,
da confortabilidade de uma cadeira, ele se interessa por leituras diversas, ele
viaja para mundos distantes. Então, ele conhece além de sua realidade porque
tem a possibilidade de usar o imaginário, combinado à cultura geral. Falávamos
há pouco em transdisciplinaridade. Assim como a vida, o jogo de RPG, que
representa um momento, uma situação, representa a própria vida, trabalha com
todos os conhecimentos (HIGUCHI, 2004, p. 265).
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