quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Storyteller

Também na década de 90 foram iniciados os primeiros encontros de RPG. Nesta década surgiu outro título de RPG tão influente quanto o GURPS, o popular Vampiro: A Máscara. O jogo foi um marco tanto comercial, com seus infindáveis suplementos, quanto conceitual, trazendo inovações relevantes ao mundo do RPG. Novidades já esboçadas anteriormente, mas que a partir dele ganhariam proporções inéditas quanto à narrativa de horror pessoal aliaram-se a possibilidades avançadas de interpretação com o sistema conhecido como Storyteller[1].
Ele capturou o terror sobrenatural de Cthulhu e o lado durão, paranóico e sombrio do cyberpunk, além de contar com heróis sobrenaturais superpoderosos que ainda eram a tendência popular. E mais, estabeleceu uma ligação direta com a subcultura gótica. [...] Vampiro esteve na crista de uma onda de popularidade e não foi engolido por ela. Darlington (1999) apud Schmit (2008, p. 34).


[1] O sistema Storyteller trouxe ao RPG uma nova abordagem, priorizando a representação do personagem e não as regras de jogo, como a maioria de seus antecessores, o que tornou um dos mais importantes e influentes sistemas de jogos.

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