Também na década de 90 foram iniciados os primeiros encontros de
RPG. Nesta década surgiu outro título de RPG tão influente quanto o GURPS, o
popular Vampiro: A
Máscara. O jogo foi um marco tanto comercial, com
seus infindáveis suplementos, quanto conceitual, trazendo inovações relevantes
ao mundo do RPG. Novidades já esboçadas anteriormente, mas que a partir dele
ganhariam proporções inéditas quanto à narrativa de horror pessoal aliaram-se a
possibilidades avançadas de interpretação com o sistema conhecido como
Storyteller[1].
Ele capturou o terror
sobrenatural de Cthulhu e o lado durão, paranóico e sombrio do cyberpunk, além
de contar com heróis sobrenaturais superpoderosos que ainda eram a tendência
popular. E mais, estabeleceu uma ligação direta com a subcultura gótica. [...]
Vampiro esteve na crista de uma onda de popularidade e não foi engolido por
ela. Darlington (1999) apud Schmit
(2008, p. 34).
[1] O sistema Storyteller trouxe ao RPG uma nova abordagem, priorizando a representação do personagem e não as regras de jogo, como a maioria de seus antecessores, o que tornou um dos mais importantes e influentes sistemas de jogos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário