Existem na
atualidade diversas pesquisas, não só um forte embasamento teórico, mas uma
pesquisa de campo, com resultados positivos em suas aplicações práticas. Um
destes casos é de Silva (2009). Instigado pelas discussões sobre as inovações
na prática pedagógica, o pesquisador relata sua experiência, demonstrando o uso
do RPG como uma positiva dentro do ambiente escolar, utilizando-o com sucesso
no ensino médio.
Quando notei a
possibilidade de trabalhar com meus alunos a partir do RPG, vi uma oportunidade
ímpar de se trabalhar integração, espírito de equipe, criticidade, pesquisa,
interação, dentre outras habilidades. Desde os primeiros dias de aplicação do
RPG em aula, os alunos se mostraram mais dispostos, discutiam e argumentavam
sobre as situações que estavam vivenciando no jogo. Avaliamos de maneira muito
positiva essa experiência (SILVA, 2009, p. 18).
Pereira (2003-2007) já desenvolveu
diversos trabalhos em escolas do Rio de Janeiro, mas além de explorar a
possibilidade do jogo na educação, desenvolveu uma pesquisa de doutorado, sendo
ainda mais específico, trabalhando o RPG com alunos do ensino médio, com
deficiências auditivas, desenvolvendo um RPG próprio e buscando através do que
ele chama de Técnicas de Narrativa Interativa (TNI) estimular o desenvolvimento
da linguagem em LIBRAS, português escrito e oral em um
trabalho hipermidiático que abre espaço para a criatividade dos jogadores,
podendo trabalhar com diversos tipos de atividades, de diários de personagens a
letras de músicas e poesias.
Em entrevistas,
durante e ao final das atividades, ambas as fonoaudiólogas Leny e Tânia
expressaram sua aprovação ao objeto projetado. Consideraram que a atividade
atraiu o interesse da criança e estimulou a aquisição e memorização de sinais,
a oralização e uma visão global da linguagem (...), que meu objetivo havia sido
alcançado: a atividade era divertida e auxiliava a aprender e a fixar sinais de
português (PEREIRA, 2003, p. 144).
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