quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Técnicas de Narrativa Interativa (TNI)

Existem na atualidade diversas pesquisas, não só um forte embasamento teórico, mas uma pesquisa de campo, com resultados positivos em suas aplicações práticas. Um destes casos é de Silva (2009). Instigado pelas discussões sobre as inovações na prática pedagógica, o pesquisador relata sua experiência, demonstrando o uso do RPG como uma positiva dentro do ambiente escolar, utilizando-o com sucesso no ensino médio.
Quando notei a possibilidade de trabalhar com meus alunos a partir do RPG, vi uma oportunidade ímpar de se trabalhar integração, espírito de equipe, criticidade, pesquisa, interação, dentre outras habilidades. Desde os primeiros dias de aplicação do RPG em aula, os alunos se mostraram mais dispostos, discutiam e argumentavam sobre as situações que estavam vivenciando no jogo. Avaliamos de maneira muito positiva essa experiência (SILVA, 2009, p. 18).
Pereira (2003-2007) já desenvolveu diversos trabalhos em escolas do Rio de Janeiro, mas além de explorar a possibilidade do jogo na educação, desenvolveu uma pesquisa de doutorado, sendo ainda mais específico, trabalhando o RPG com alunos do ensino médio, com deficiências auditivas, desenvolvendo um RPG próprio e buscando através do que ele chama de Técnicas de Narrativa Interativa (TNI) estimular o desenvolvimento da linguagem em LIBRAS, português escrito e oral em um trabalho hipermidiático que abre espaço para a criatividade dos jogadores, podendo trabalhar com diversos tipos de atividades, de diários de personagens a letras de músicas e poesias.
Em entrevistas, durante e ao final das atividades, ambas as fonoaudiólogas Leny e Tânia expressaram sua aprovação ao objeto projetado. Consideraram que a atividade atraiu o interesse da criança e estimulou a aquisição e memorização de sinais, a oralização e uma visão global da linguagem (...), que meu objetivo havia sido alcançado: a atividade era divertida e auxiliava a aprender e a fixar sinais de português (PEREIRA, 2003, p. 144).

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